segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Salvando a Família


Gn 1.26ss. “Façamos”. O pai, o Filho e o Espírito Santo indagados em um projeto de criar um ser que refletisse a sua imagem. Já que fomos criados à sua imagem, para entendermos melhor o que é o ser humano e para que foi gerado, precisamos entender primeiro quem é Deus.

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O Pai o Filho e o Espírito Santos são 3 pessoas que desfrutam de uma unidade tão perfeita que pensam o mesmo, falam o mesmo e agem da mesma maneira. Uma unidade tão profunda que chegam a ser um só Deus! Não uma só pessoa. 3 Pessoas tão iguais, tão unidas que chegam a ser um.
Como esse Deus formado por 3 pessoas poderia criar seres à sua imagem e semelhança? “Homem e mulher os criou”. Criando Adão e Eva como duas pessoas, tão unidas em uma maneira de pensar, uma maneira de agir e uma só maneira de sentir que seriam um só (Ef 5:31)!
Assim foi fundada a família. O casal ter a responsabilidade de ser tão unido, tão unido que se tornem um só, não apenas no corpo, mas na maneira de sentir, pensar e agir. O propósito de Deus para o casamento é realmente muito profundo!
Mas como fazer com que essa imagem se reproduza e encha a terra? Através da procriação. Criando filhos que enquanto em casa sejam um com seus pais e depois deixem suas casas para se tornarem um com os cônjuges. Perfeito! O desejo de Deus de encher a terra com sua glória como as águas cobrem o mar (Hb 2:14) poderia ser facilmente cumprido desta maneira.
Agora me diga uma coisa. A maioria dos casais que você conhece tem essa unidade?
Qual o problema? Ml 2:13-16.
Muitos casais cresceram e lares onde não se conhecia o princípio de aliança. E casaram sem saber o que é uma aliança. Aliança é um compromisso independente do desempenho de uma das partes. O contrato é diferente. Se ela queimar o arroz, se ele não ajudar a arrumar a casa... Ai estou livre para quebrar o contrato porque a oura parte não respeitou as cláusulas. Aliança não funciona assim! Casamento é uma vez para o resto da vida, irrevogavelmente.
Então quem tem uma aliança, sempre vai buscar fazer a sua parte o melhor possível, pois sabe que não há volta! E quem está solteiro, não vai querer se precipitar nesta decisão.
Ah, pastor, mas a Bíblia permite o divórcio em caso de adultério’. Permite mesmo, porém não recomenda! Permite, mas se chegou ao ponto do adultério é porque OS DOIS JÁ ERRARAM MUITO!
Mas antes de continuarmos, vamos entender um pouco melhor o que é o casamento.
Ter relações sexuais ‘casa’ duas pessoas? Não! Relações sexuais antes do casamento são chamadas de fornicação. E os fornicadores (impuros, imorais), não herdarão o Reino dos  Céus. Ok. Sexo antes do casamento é fornicação.  Seja um amigo, namorada, noivo...
O uso do sexo como uma ‘coisa’, que pode inclusive ser comercializada, é prostituição. E quem se prostitui também não herdará o Reino dos Céus.
As relações sexuais entre uma pessoa casa e outra que não seja sem cônjuge é adultério. E os adúlteros não herdarão o Reino dos Céus.
Casamento se faz os seguintes passos: Ef 5.31
a) Deixar pai e mãe. Quebrar a dependência emocional, habitacional, física e financeira dos pais.
b) Se unir. Agora o casal tem uma interdependência em todas as áreas e moram debaixo do mesmo teto, sustentado por eles próprios.
c) Tornam-se uma só carne. Consumam a aliança feita no altar através da noite de núpcias.
Vemos então que o simples fato de transar com alguém não te faz cônjuge dessa pessoa.
E quanto ao casamento civil? É muito importante pois Rm 13 nos ensina que devemos obedecer nossas autoridades e o casamento civil é um testemunho público de que temos uma profunda aliança. Por isso até recomendo a comunhão universal de bens, para dificultar ainda mais que se pense no divórcio.
Já o casamento ‘religioso’ é uma magnífica oportunidade de celebrarmos a 2ª escolha mais importante de nossas vidas. Se não tiver como fazer uma grande festa, faça uma festinha. Se nem isso for possível realize pelo menos uma cerimônia com algumas testemunhas e os pastores!
‘Mas e agora pastor, o que eu faço, já me separei’. Se você e essa pessoa ainda não estão ‘casados’ busque a restauração do casamento. A mas ela não é cristã e não que fica comigo. Estás livre. Mas agora ele já casou. Deixe-os em paz. Arrependa-se do que fez nos tempos da sua ignorância e siga em frente!
Alguém poderia dizer ‘e agora, estou transando com minha namorada’. PARE IMEDIATAMENTE! Se não consegue se conter mesmo, então case (1Co 7.9).  Mas se você casar só porque não consegue ficar sem sexo, não venha depois reclamar que as coisas estão difíceis! Melhor é se conter.
E se alguém aqui estiver adulterando, PARE AGORA! Mude de cidade se for possível! Não cometa esse suicídio chamado adultério!
E já que falamos sobre sexo, vejam o que a Bíblia diz: 1Co 7:3-5.
Se por um lado as relações sexuais antes ou fora do casamento são pecado e não podem acontecer; dentro do casamento é ao contrário. É desejo de Deus que você faça amor com seu cônjuge. Quantos aqui querem obedecer ao Senhor?
Agora irmãos, desliguem um pouquinho seus ouvidos que quero falar com as irmãs. Quando um marido sai de casa mal nutrido, entende, e passa ‘umazinha’ qualquer mal vestida e ele a deseja, existem quatro culpados nesta história. O Tentador, o homem por não se conter, a mulher por se vestir de forma sensual e a esposa do camarada que não cumpriu 1Co 7:3!
Agora irmãs, deliguem os ouvidos um pouco. Amados irmãos. Sabe porque muitas mulheres não tem vontade de cumprir seu papel de esposa? Porque existem muitos homens que nunca foram ensinados que masturbação é pecado. Essa geração cresceu e casou e como era acostumada a obter prazer instantaneamente a hora que bem entendesse, continuou com o mesmo pensamento em relação a suas espoas. Não estão dispostos a semear, a tratar bem, a amar, a conduzir com carinho.
Algo mais. O casamento reflete o relacionamento de Jesus com sua Igreja. Marido, as pessoas precisam olhar para você e saber que a Jesus trata desta maneira com sua Igreja. Mulheres, as pessoas precisam ver na maneira como você trata seu marido a maneira como a Igreja deve tratar Cristo.
Outro dia podemos falar sobre o papel do homem e o papel da mulher na família. Mas agora quero refletir sobre algumas coisas que aprendi lendo algumas páginas que o Coty, pastor Marcos Borges escreveu.
Ele escreve sobre quatro momentos que influenciaram fortemente o que hoje a sociedade entende por casamento e família.
A primeira delas é o Ministério de Jesus.
As mulheres eram tidas como objetos, como coisas. Um homem poderia ter várias mulheres. Elas podiam ser vendidas, usadas, mortas. Jesus trouxe luz as escrituras e mostrou o projeto de Deus para a monogamia. Jesus ensinou nas palavras e no exemplo que as mulheres são tão ‘gente’ como os homens. Deu-lhes dignidade e direito a viver e sonhar!
O período monástico.
Os anos foram se passando e alguns cristãos decidiram se isolar em monastérios. Lá desenvolviam-se profundamente em suas capacidades espirituais, científicas e de trabalho. Acreditavam que ao realizar bem um trabalho estavam adorando a Deus e assim o ocidente avançou profundamente em desenvolvimento. Porém, os monges cristãos passaram a dar um valor muito grande a castidade e a santidade foi sendo resumida em basicamente ‘não ter relações sexuais’.
A reforma.
Quando veio Martin Lutero e tantos outros trazendo a Reforma Protestante, o próprio Lutero foi acusado de ter deixado o Monastério para suprir seus desejos sexuais. Em resposta ele disse: “Um ano de casamento me santificou mais do que dez anos de monastério”.
Inglaterra e Alemanha foram fortemente influenciadas pela reforma, trazendo fortes mudanças e a restauração das famílias. Com as perseguições, muitos ingleses fugiram para os Estados Unidos. Assim, Alemanha, Inglaterra e Estados-Unidos tornaram-se grandes potências mundiais, pois suas famílias era sólidas. E quanto a família vai bem, tudo vai bem. Estes 3 países contribuíram de forma poderosa na evangelização global, enviando missionários por todo o mundo.
A revolução sexual.
Depois de se tornarem absurdamente ricos, os americanos desenvolveram uma forte indústria de lazer e entretenimento. Criaram Hollywood e passaram a fazer muitos filmes caríssimos. Sua cultura começou a ser exportada para todo o mundo.
Durante o período da guerra, milhares de homens americanos foram lutar. Suas esposas ficam em casa e precisavam trabalhar. Deixaram os filhos e foram para as fábricas. Para o serviço não acumular em casa, surgiram novos inventos: os eletrodomésticos!
Quando os homens voltaram para casa, as mulheres não queriam mais ser submissas a eles, tinhas seu próprio dinheiro. Não queriam cuidar da casa e nem tanto dos filhos pois os eletrodomésticos as ajudavam e podiam trabalhar fora e ter seu próprio sustento.
Os filhos que nasceram depois dos homens voltarem da guerra, foram criados por essas mães feministas e assim, desta geração, surgiram os Hippies.
Em seguida quando surgiu a pílula anticoncepcional, a relação ‘prazer-casamento’ foi sendo rompida, já que havia se tornado possível o prazer sem a responsabilidade da paternidade. Leis começaram a ser alteradas, para facilitar o divórcio e a geração que nasceu deste período foi a “drogas, sexo e rock and roll.
Como os EUA implantaram sua cultura por quase todo o mundo através de seus programas de televisão, o mundo inteiro foi recebendo essa deturpação da família.
Quais as consequências?
Epidemia de adolescentes grávidas e ‘mães solteiras’. Você deve conhecer um ou outro caso.
Uso de drogas: Muitos destes, criados em famílias disfuncionais, tornaram-se vítimas fáceis dos vícios.
Aborto: Muitas jovens, acabam optando por assassinar seu filho indefeso do que cria-lo sem apoio ou ter que abrir mão de sua ‘vida’.
Problemas psicoemocionais: Pesquisas mostram que nos 30 anos que sucederam essa revolução sexual, os casos de depressão nos EUA cresceram de 3% para 30%. Mães solteiras, pais marginalizados, filhos vulneráveis, famílias miseráveis.  Esse foi o terreno perfeito para  crescimento pedofilia, pornografia, prostituição infantil e todo tipo de deturpação sexual que começavam e casa. Você deve conhecer alguma pessoa que passou por essa terrível experiência.
Confusão entre correção e violência. Nestas famílias disfuncionais, não se tem mais noção de como criar uma criança e uma amorosa correção pode se tornar na violência de uma agressão. O estado começa a criar leis impedindo os pais de disciplinarem seus filhos. As boas famílias padecem pelos erros dos exagerados. Gerações começam a crescer sem noção de limites e de certo e errado. O resultado é que nasceu uma geração que tem dificuldade de obedecer e se submeter a qualquer tipo de autoridade.
Uma explosão homossexual. Depois dessa degradação progressiva da família, do sexo livre, do uso de drogas, dos abusos sexuais e físicos, da criação sem diretrizes e disciplina, o número de homossexuais começa a aumentar de forma exponencial. Não havendo pais de verdade para treinarem seus filhos como deve ser um homem e nem mães de verdade para ensinarem suas filhas a serem mulheres como Deus as quer, a sociedade se perverte.
O suicídio nos EUA aumentou de 1999 a 2004 de 19,4% para 31% entre mulheres de 45 a 54 anos. Elas não foram feitas para peitar o mundo’. São filhas amadas que devem andar em unidade com seus maridos sendo amadas e protegidas e desenvolvendo todo o potencial que o Senhor tem para elas.
Os homens no Brasil tem se tornado maduros apenas aos 45 anos dizem as pesquisas. Eles não foram feitos para serem exploradores, playboys irresponsáveis atrás de sexo, pornográfica e drogas. Mas para serem sacerdotes do lar, protegendo, amando e cuidando de suas famílias.
Há esperança!
A esperança da sociedade atual é a Igreja de Jesus. É que nossas famílias voltem a refletir a Imagem e semelhança de Jesus.
Que os homens voltem a tratar suas esposas como Jesus cuida de sua esposa, amando, honrando e cuidando como vaso mais frágil.
Que as esposas voltem a tratar seus maridos como a Igreja se relaciona com Jesus. O honrando e respeitando.
Que os filhos sejam criados com amor e limites. Treinados para exercerem corretamente o desejo de Deus para suas vidas.

Um comentário:

  1. Muito boa a iniciativa ,quem sabe poderíamos aprofundar algumas questões como sexo desordenado por exemplo.

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