segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A cruz inclinou


A cruz está torta
Deitei-me à sua sombra
O solo ao redor virou
Minha horta.

Está torta
O chão cedeu
Pois está encharcado.
Ali por mim, Ele morreu.

Inclinou, a cruz.
Seu ângulo mudou
Pois ali meu Jesus
Tanto me amou.

Molhado está o chão
Regada está a semente.
Quando florescerão,
Os sonhos deste crente?

Minhas lágrimas molharam
O solo debaixo da cruz.
Para os lados olhava
Onde está meu Jesus?

Um jardim floresceu
Debaixo daquela cruz
E renasço eu
Junto com meu Jesus.

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