sábado, 30 de julho de 2011

Até a morte

Escrevi este Poema em  2003 no livro "Nem todas as perguntas têm respostas; mas todas as respostas têm perguntas". Você pode adquiri-lo entrando em contado AQUI.

Tentei ganhar o mundo,
Mas ele me ganhou.
Não quis ser humano,
Mas a humanidade me conquistou

Eu era alguém até ganhar o dom,
Agora sou poeta.
Não sou gente, pois sou diferente.
Não sou alienígena, pois minha mente é vívida.

Mas sou normal,
Mesmo não querendo ser.
Sou gente,
Mesmo não querendo parecer.

Descobri que o único jeito de viver
É morrendo.
O único jeito de ser diferente
É sendo igual.

Alguém sempre está a procurar,
Mas poucos conseguem achar.
Espero ser uma vela,
Para na busca ajudar.

Mas se não puder ser,
Quero ser a faísca que acende a chama.
Quero é ajudar,
E, se não puder, ao menos não atrapalhar.

Enquanto existirem as estrelas no céu,
Quero continuar a expressar minhas idéias.
Caso impossível isso seja,
Vou escrever até o dia que meu dom perder.

Até o dia que meu espírito falhar.
Se minhas mãos não puderem escrever,
Vou ditar.
Se minha voz acabar, vou arranjar outro jeito de profetizar.

Mas, de onde cheguei não voltarei.
O que criei, criei.
O que fiz está feito.
Só Deus pode mudar o que já fiz.
Só ele pode permitir que eu faça mais.

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