sábado, 12 de fevereiro de 2011

Testemunhas da ressureição.

      Para muitas pessoas, a vida depois da crucificação de Jesus seguia na mesma rotina. Exceto para alguns: As testemunhas da ressurreição! Pedro, depois de passar pela experiência de ‘o sonho acabou’ tem um encontro com o Homem das mãos furadas e nunca mais é o mesmo. Os discípulos no caminho de Emaús, depois de um encontro pessoal com Jesus, o avistam pendurado em uma cruz. Decidem voltar para suas vidas normais. Porém, o Ressurreto aparece para eles!
Pedro e João não poderiam mais continuar vivendo do mesmo jeito. Eles tinham passado já pela fase do ‘encontro com Jesus’, pela fase da ‘crise’ (Jesus na Cruz) e pela ressurreição. Todos que professamos Jesus estamos em uma destas fazes.
Encontro com Jesus: É a fase em que começamos, nascemos de novo. Nossos olhos brilham, tudo é novo, tudo está às mil maravilhas. Somos apaixonados por Jesus, porém ainda ingênuos a muitas cosias.
Crise (cruz): É o momento em que temos a impressão de que o sonho acabou. Que tudo foi uma ilusão. Como citei, é o tempo em que o Pedro volta ao barco e os discípulos para Emaús. Tempo difícil em que perdemos as aspirações, ou como dizemos aqui no sul: “Me caíram os butiás do bolso”!
Ressureição: Período em que resgatamos a fé do começo e a revestimos com o poder da imortalidade. Agora somos testemunhas de que Jesus Vive! Que Ele ressuscitou e é Senhor sobre tudo e todos. Agora não somos mais pegos de surpresa pelas falhas dos homens. Já sabemos esperar pelas chuvas mesmo em meio aos desertos. Sabemos que lutas são meios para as vitórias e que provas existem para que sejamos aprovados, para que passemos ao próximo nível.
Eles ainda não haviam rompido com o judaísmo. Eram cristãos, mas ainda mantinham costumes judeus como a oração das 15h. Agora, se aquele homem era levado diariamente para pedir esmolas, acaso não teria Jesus o visto? Sim, Jesus deve ter visto este homem. E se o viu, por que não o curou? Tem coisas que Jesus não faz porque se nós não fizermos não nos tornaremos o que devemos ser. Ao permitir que sejamos canal de bênção, aumenta as possibilidades de que sejamos também abençoados. A benção pode ser via de mão dupla.
Geralmente as pessoas pedem uma coisa enquanto sua alma grita por outra. As atitudes externas apenas revelam as necessidades internas. Pedia esmolas, todavia, o que precisava era salvação e cura. Abra os olhos e veja: As pessoas ao teu redor pedem muitas cosias. Revoltam-se contra tudo e todos, inclusive contra Deus. Gritam e esperneiam por um salário melhor, reclamam do calor, brigam e querem amar. Porém o grito desesperado de suas almas é o desejo por VIDA de Deus. Pela plenitude de vida que somente há em Jesus.
Expor-se as necessidades de outrem é dar o primeiro passo na direção dos milagres! Quando olhamos nos olhos e ao invés de enxergarmos a pessoa como problemática enxergamos um ser humano pelo qual Jesus pagou um alto preço, as comportas dos céus se abrem.
Enquanto as pessoas esperam esmolas da mão da religião, a mão de Cristo está estendida para dar-lhes um tesouro. Enquanto as pessoas clamam por bens materiais o Senhor deseja enche-las de virtudes espirituais. Multidões estão à porta pedindo esmolas. Muitos têm na igreja apenas buscado esmolas. PARA DE PEDIR ESMOLAS! Pare de apenas vir ouvir pregações: Pregue o evangelho! Pare de apenas pedir oração: Ore! Pare de apenas pedir: Faça!
Pedro e João não tinham dinheiro, como era costume de Jesus e seus discípulos. Alias muitos que seguem Jesus de perto tem prejuízos financeiros. Imagine que Pedro era um microempresário antes de conhecer Jesus, agora não tinha nem moedas para dar de esmola. Cristianismo não é a religião do TER mas sim do SER.
Eles não tinham dinheiro, nem títulos, nem mesmo um templo próprio. Eles tinham unção de Deus. Onde existe unção de Deus tudo mais é secundário. Homens com desejo de obedecer, ligados no céu! Vivemos em uma sociedade de valores inversos que supervaloriza os gestos naturais e esquece-se de sua relação espiritual. Esquece ou ignora até mesmo, sua essência metafísica.
Não somos o povo chamado a sentar com os poderosos. Somos o povo chamado a estender a mão ao caído para que ele possa saltitar diante do Senhor!
Aqueles homes sabiam que o ministério e o poder para executa-lo não era deles mesmos e sim de Jesus.
Ouro e preta não tenho, mas o que tenho escrevo, para que em nome de Jesus, você levante e ande!

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